Mestrado em Educação
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Navegando Mestrado em Educação por Orientador(a) "Nery, Vanessa Cristina Girotto"
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Item Acesso aberto (Open Access) Conceito de criticidade de Paulo Freire na matriz curricular do Programa Brasil Alfabetizado na perspectiva de teses e dissertações(Universidade Federal de Alfenas, 2020-01-20) Souza, Marcelo De; Nery, Vanessa Cristina Girotto; Marigo, Adriana Fernandes Coimbra; Xavier, Cristiane FernandaA discussão ao redor da alfabetização de jovens e adultos se dá de inúmeras maneiras. Nessa dissertação foi pesquisado como o conceito de criticidade do educador Paulo Freire se desenvolveu ao longo de algumas obras; a construção da proposta da matriz curricular do 1° segmento (alfabetização) do Programa Brasil Alfabetizado; bem como as discussões entre a criticidade freiriana e a proposta da matriz curricular presentes nas teses e dissertações do banco de dados da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). A presente dissertação foi desenvolvida a partir da metodologia de uma pesquisa bibliográfica, buscando responder a seguinte questão: Em que situações o Programa Brasil Alfabetizado se aproxima e em que situações ele se distancia em relação à concepção de criticidade de Paulo Freire? Para responder essa questão partimos da hipótese de que o Programa Brasil Alfabetizado oscila em relação à concepção de criticidade de Paulo Freire. Desse modo, o objetivo geral dessa pesquisa foi o de discutir a apropriação do conceito de criticidade presente na proposta da matriz do 1° segmento (alfabetização) do Programa Brasil Alfabetizado, a luz do referencial freiriano. Como objetivos específicos têm se investigar qual a concepção de criticidade presente na matriz curricular do Programa Brasil Alfabetizado e analisar e discutir as possíveis aproximações e distanciamentos dessa concepção com o referencial freiriano de criticidade. Conclui-se com base na proposta da matriz curricular do 1° segmento (alfabetização) do Programa Brasil Alfabetizado que apesar dos esforços dos agentes que participaram da sua construção, a influência neoliberal perpassa o currículo da alfabetização de jovens e adultos. Nesse ponto são comuns as práticas de uma educação “bancária”, com fortes influências individualistas, não reconhecendo a diversidade e o tempo de aprendizado de cada sujeito. Trazemos como ponto final a esperança de que as ações de uma alfabetização mais crítica possam, de fato, fazer parte da construção da consciência não só das pessoas em processo de alfabetização, mas também de todas aquelas que estão envolvidas nesse processo.Item Acesso aberto (Open Access) O conceito de leitura nos PCN de língua portuguesa para o Ensino fundamental II: uma análise dialógica(Universidade Federal de Alfenas, 2020-09-22) Costa, Maíra Aparecida Reis; Nery, Vanessa Cristina Girotto; Marigo, Adriana Fernandes Coimbra; Silva, Elias Ribeiro Da; Nunes, Aparecida MariaA presente dissertação tem como tema discutir as concepções de leitura presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamental, documento orientador da prática docente em nível nacional. A justificativa de sua realização é a necessidade da leitura e da formação de leitores nos anos finais do ensino fundamental ser discutida, uma vez que a experiência de leitura, independentemente do gênero textual lido, deve ser significativa para o estudante e o fato da escola ser um dos principais – senão o principal – espaço onde ocorre o exercício da leitura. Nesse sentido, analisamos a concepção de leitura presente nos PCN de Língua Portuguesa utilizamos o referencial cognitivista de leitura e o referencial dialógico de leitura. O presente trabalho foi desenvolvido a partir da pesquisa documental e busca responder à questão: “Qual a concepção de leitura que fundamenta os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa”? Partimos da hipótese de que de que a concepção de leitura que orienta os documentos nacionais, como, por exemplo, os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa, se aproxima e, ao mesmo tempo, se distancia de uma concepção dialógica de leitura, que é essencial para a formação do leitor, para que ele possa entender o que está escrito, dito, sentido, implícita ou explicitamente. A partir do estudo de autores como Mikhail Bakhtin, Paulo Freire, Luiz Carlos Cagliari, Ramón Flecha, Jürgen Habermas, Angela Kleiman, Ingedore Villaça Koch, Vanda Maria Elias, Vilson J. Leffa, Isabel Solé, entre outros, identificamos que os PCN de LP ao valorizar os conhecimentos prévios do leitor, as situações de comunicação e interação contribui que os leitores aprendam a ler de maneira mais efetiva. Percebemos que há muitos aspectos positivos nos PCN de LP, pois ele sugere leituras a serem realizadas pelos professores, projetos, indicam uma infinidade de gêneros textuais e flexibilizam o trabalho docente. Tal abertura, no entanto, possui via de mão dupla: podem ser realizadas práticas de leitura e práticas mecânicas, a depender das condições da escola e da formação dos professores. Nesse sentido, identificamos que a formação de leitores e as práticas de leitura em sala de aula envolvem aspectos muito mais complexos do que as situações enfrentadas pelos docentes em sala de aula. Concluímos que é preciso, desse modo, investimento nos cursos de licenciatura, nas formações continuadas de professores, na infraestrutura escolar e em bibliotecas locais. Formar leitores envolve o entorno, a comunidade, não apenas a escola. O referencial da aprendizagem dialógica se aproxima muito das concepções propostas pelos PCN de LP, o que confirma nossa hipótese. O referencial dialógico, guia deste trabalho, contribuiu para que fossem descobertos elementos que auxiliam na resposta de que a leitura possui vários aspectos, que contribuem para o aprendizado, para a comunicação, para a fruição e, em especial, para ler a palavra e ler o mundo em que estamos. Os PCN de Língua Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamental, nesse sentido, se aproximam e se afastam dos pressupostos desse referencial.