Mestrado em Ciências Ambientais
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Navegando Mestrado em Ciências Ambientais por Assunto "Alface"
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Item Acesso aberto (Open Access) Ação alelopática de extratos de Duranta erecta L. em sementes de Lactuca sativa L.(Universidade Federal de Alfenas, 2018-08-22) Moreira, Letícia Leite; Barbosa, Sandro; Silva, Geraldo Alves Da; Souza, Thiago Corrêa DeA Duranta erecta L. pertence à família Verbenaceae e compreende as espécies que são distribuídas em regiões tropicais e sub-tropicais e que podem apresentar o efeito alelopático devido aos compostos secundários que, muitas vezes, não permitem que outras plantas cresçam ao seu redor. Esta espécie possui na literatura relatos da presença de metabólitos secundários como os alcaloides, flavonoides, acetofenona, cumarina, iridoides, diterpenos, triterpenos, saponinas, glicídios, glicosídeos fenólicos e esteroides; estes compostos são importantes para o desenvolvimento e sobrevivência das plantas agindo como compostos alelopáticos ou aleloquímicos. A alelopatia é a influência de um indivíduo sobre o outro, seja prejudicando ou favorecendo e ela pode ser testada por meio de bioensaios utilizando diversos parâmetros. A Lactuca Sativa L. é uma planta-teste utilizada em bioensaios devido a sua sensibilidade a agentes químicos, a rápida germinação, a baixa sensibilidade à variação dos potenciais osmóticos e pH. Esta dissertação é apresentada em forma de capítulos de maneira que, o capítulo 1 apresenta uma breve revisão sobre a caracterização botânica da Duranta erecta L., metabólitos secundários da Duranta erecta L., alelopatia e quimioecologia: interação planta/planta, a poda do pingo-de-ouro, agricultura orgânica e utilização de aleloquímicos como bioherbicidas, bioensaios com Lactuca sativa L. e extratos vegetais. O capítulo 2 apresenta-se em forma de artigo I e artigo II. No artigo I objetivou-se estudar as propriedades fitotóxicas das folhas da Duranta erecta L. sob duas formas de manejo (com poda e sem poda) em L. sativa L. utilizando o extratos aquosos a quente e a frio. Foi verificado a diferença significativa entre os métodos de extração e as formas de manejo sobre o efeito alelopático na germinação e no crescimento inicial de L. sativa L.. A porcentagem de germinação foi afetada 100% nas maiores concentrações, e a velocidade de germinação foi reduzida em todos os tratamentos e o crescimento inicial das plântulas de alface foram drasticamente prejudicados, apresentando diversas anormalidades morfologicas. O extrato aquoso quente de folhas D. erecta L. submetidas a prática de poda reduziram significativamente os parâmetros de germinação e de crescimento inicial. O artigo II teve o propósito de estudar as propriedades fitótoxicas e citogenotóxicas das folhas e frutos de Duranta erecta L. empregando duas formas de extração aquosa e etanólica. Os extratos aquosos e etanólicos de folhas e frutos de Duranta erecta L. apresentaram efeito fitotóxico sobre L. sativa L., uma vez que houve redução nos parâmetros de germinação, crescimento inicial e proliferação celular quando comparados ao controle.Item Acesso aberto (Open Access) Ação de extratos foliares de campomanesia xanthocarpa (mart.) O. Berg sobre a germinação e crescimento inicial de lactuca sativa L.(Universidade Federal de Alfenas, 2022-03-31) Silva, Josiele Aparecida; Barbosa, Sandro; Silva, Marcelo Aparecido Da; Santos, Breno RegisEspécies vegetais do cerrado brasileiro vêm ganhando destaque devido ao seu potencial farmacológico em diversas linhas de frente. A família Campomanesia demonstra capacidade fitotóxica e genotóxica, especialmente devido a presença de flavonoides, taninos e saponinas. Caracterizada por sua rusticidade, a gabiroba (C. xanthocarpa) dispõem de excelente adaptação a climas quentes, solos pobres em nutrientes e áreas de baixa pluviosidade. Essas características tornam a espécie indicada para utilização na arborização urbana e na restauração ecológica de áreas degradadas, assim como para a produção comercial no cerrado, onde é amplamente distribuída. Dentre as diversas substâncias provenientes do metabolismo secundário, encontra-se os aleloquímicos, que quando liberados no ambiente pelas plantas alelopáticas, provocam interferência sobre o meio. As substâncias descritas para gabirobeira, por possuírem atividade citogenotóxica, podem apresentar ação alelopática e capacidade de interferir na biota. Onde uma planta libera metabólitos bioativos no ambiente, os aleloquímicos, agindo direta ou indiretamente no crescimento da vegetação vizinha, gerando uma vantagem seletiva à planta. Um dos métodos mais diretos e confiáveis para testar a ação dessas substâncias é por meio de bioensaios vegetais, avaliando alterações nos diversos parâmetros fisiológicos, morfológicos e citológicos nas plantas alvo. Esta dissertação é dividida em capítulos, onde o capítulo 1 apresenta uma breve revisão sobre a espécie e os diversos parâmetros envolvidos no presente trabalho. O capítulo 2 apresenta a análise do efeito alelopático dos extratos hidroetanólico e aquoso obtidos a partir das folhas de C. xanthocarpa em bioensaios de L. sativa cv. “Babá de verão”, seguido de caracterização do extrato com maior efeito alelopático por meio de espectrometria de massas ESI-MS n . Ambas as formas de extração apresentaram ação alelopática, sendo maior e mais intenso no extrato aquoso, com efeito concentração dependente para os parâmetros de germinação e de crescimento inicial das plântulas de alface.Item Acesso aberto (Open Access) Potencial aleloquímico de cumarinas derivadas do eugenol em bioensaios com Lactuca sativa L.(Universidade Federal de Alfenas, 2018-02-26) Govêa, Kamilla Pacheco; Barbosa, Sandro; Castro, Ana Hortência Fonseca; Souza, Thiago Corrêa DeOs bioensaios vegetais são amplamente utilizados para avaliar o efeito biológico de amostras ambientais, princípios bioativos de plantas e/ou substâncias sintéticas. Para realização destes experimentos, deve-se levar em conta o substrato a ser utilizado. Os substratos têm influência direta sobre os biotestes, estando suas características físicas e químicas diretamente relacionadas ao desenvolvimento das plantas-alvo. Além disso, compostos metabólicos produzidos por plantas que possuam efeito alelopático, como o caso das cumarinas, ou seus derivados sintéticos produzidos em laboratório, podem se mostrar menos agressivos ao meio ambiente quando comparados a herbicidas químicos ou sintéticos disponíveis comercialmente. Este trabalho teve por objetivo elucidar os efeitos de quatro tipos de substratos sobre a germinação e o crescimento inicial de Lactuca sativa L., bem como de avaliar o potencial aleloquímico de cumarinas sintéticas derivadas do eugenol sobre processos fisiológicos, citogenéticos e bioquímicos de Lactuca sativa L. Para padronização dos substratos, foram utilizadas 30 sementes de Lactuca sativa L. cv. Babá de verão em cada bioensaio, sendo estes compostos por papel filtro, ágar (6 g.L-1), vermiculita e substrato orgânico Mococa®. Para ação aleloquímica das cumarinas, seis cumarinas foram suspensas em ágar (7 g.L-1) + 8% de Tween 80 para se obter a solução estoque de concentração 800 μg.mL-1, a partir da qual foram obtidas as concentrações de 50, 100, 200 e 400 μg.mL-1. Foram realizados experimentos para verificar sua atividade sobre a germinação, crescimento inicial, comportamento do complemento cromossômico e metabolismo antioxidante enzimático do bioteste. Para a padronização de substratos, a vermiculita proporcionou o maior crescimento das plântulas, sendo, portanto, o mais indicado, considerando os bioensaios em que não seja necessária avaliação de aspectos de germinação, devido ao fato de possibilitar avaliar somente aspectos de emergência. Nos casos em que seja imprescindível avaliação de aspectos germinativos, o ágar é o substrato mais indicado, por ter proporcionado considerável crescimento das plântulas. Para avaliação do efeito aleloquímico das cumarinas, verificou-se que as seis cumarinas sintéticas avaliadas possuem ação aleloquímica, ou seja, interferem na germinação e crescimento inicial de plântulas de Lactuca sativa, sendo a cumarina A1 a molécula com maior potencial aleloquímico por ter promovido redução drástica de inúmeros parâmetros. Além disso, a cumarina A1 tem influência sobre o ciclo celular, reduzindo o índice mitótico e aumentando a frequência de anormalidades cromossômicas; porém, não promoveu estresse oxidativo sobre Lactuca sativa.