Mestrado em Economia
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Navegando Mestrado em Economia por Assunto "Brasil"
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Item Acesso aberto (Open Access) A queda de um império: narrativas da falência do Banco Mauá Cia. na imprensa da Corte e no parlamento (1874-1875)(Universidade Federal de Alfenas, 2021-08-19) Martins, Gabriela Felipe; Gambi, Thiago Fontelas Rosado; Costa, Bruno Aidar; Guimarães, Carlos GabrielPara tratar do processo de falência do Banco Mauá & Cia., precisamos voltar no tempo e entender toda a trajetória dos negócios financeiros de Mauá. Muitos dos acontecimentos históricos que a afetam não se restringem ao Brasil, abrangendo também a Europa, a América do Norte e a América Latina, em especial o Uruguai, cujo contexto político e econômico contribuiu para a falência de seu banco. Essa trajetória se iniciou no Brasil, em 1851, com a criação do Banco do Brasil cujas atividades foram encerradas após a fusão, forçada pelo Estado, com o Banco Comercial do Rio de Janeiro. Essa primeira experiência foi sucedida pela Sociedade Bancária Mauá, MacGregor & Cia., que se tornou em poucos anos um importante estabelecimento bancário e que, em seus doze anos de atividade, abriu diversas filiais no Brasil e no mundo, enfrentando duas importantes crises econômicas: a de 1857 e a de 1864. Os desdobramentos dessas crises, principalmente a de 1864, geraram impactos negativos de curto e longo prazo para a instituição, obrigando Mauá a reorganizar seus negócios e, finalmente, criar o Banco Mauá & Cia. no Brasil. Este trabalho investiga a falência desse banco na bibliografia e em fontes documentais, a fim de reconstituir como tal processo foi narrado na imprensa e abordado no parlamento brasileiro. Por meio dessa reconstituição é possível notar diferentes interpretações do processo e posicionamentos – de apoio ou crítica a Mauá – que revelam o quanto seus negócios financeiros e, consequentemente, a derradeira falência de seu banco, estavam imbricados em questões políticas, o que corrobora parcialmente a versão apresentada por Mauá em sua Autobiografia.Item Acesso aberto (Open Access) Análise da propensão a consumir no Brasil entre diferentes grupos populacionais no período de 2002-2003 e 2017-2018 : uma perspectiva keynesiana(Universidade Federal de Alfenas, 2023-07-26) Nascimento, Danilo Moraes; Lima, Débora Juliene Pereira; Santoyo, Alain Hernández; Gambi, Thiago Fontelas RosadoPor meio desta dissertação objetiva-se analisar a propensão a consumir dos brasileiros de diferentes grupos populacionais no período de 2002-2003 e 2017-2018. Para isso, foram analisadas algumas estatísticas descritas básica da renda, do consumo e Propensão Média a Consumir nas categorias posição na ocupação, cor ou raça e macrorregião geográfica. Além disso estimou-se curvas contrafactuais de densidade de probabilidade para se dimensionar as diferentes composições da propensão a consumir dos brasileiros. Seguindo os pressupostos do Princípio da Demanda Efetiva de Keynes, considera-se como hipótese o fato de que uma redistribuição de renda socialmente mais justa impacta positivamente a demanda agregada por meio da elevação do consumo. Assim, espera-se que grupos com menores níveis de renda possuam maiores propensão ao consumo. Para dar suporte às análises empíricas foi construído um referencial com base nas principais ideias de Keynes, focando-se na dinâmica do consumo com a demanda agregada e na Lei Psicológica Fundamental. Complementarmente revisou-se alguns dos principais aspectos da história econômica do Brasil desde os anos 1990, evidenciando algumas variáveis macroeconômicas relevantes para a formação da renda e do consumo. Para o alcance do objetivo estabelecido foram utilizados dados da POF de 2002-2003 e de 2017-2018, dos quais foi analisada a propensão média a consumir dos brasileiros de diferentes grupos populacionais, conforme a renda, como trabalhadores e empregadores, brancos e não brancos e macrorregiões geográfica. Para a análise, além das estatísticas descritivas foram realizadas estimações por meio do método DFL, baseada em simulações contrafactuais da Propensão Média a Consumir. Os resultados alcançados permitiram concluir que quando se simula a distribuição da propensão média a consumir em 2002-2003 para 2017-2018, os valores tendem a se reduzir em sua média – o que provavelmente pode ter sido causado pelos efeitos da crise econômica (que se estabeleceu entre 2014-2016) na renda e no consumo. Nas aplicações específicas foi mostrado que os grupos que representam os menores rendimentos possuem as maiores propensões ao consumo, o que ficou mais evidente para fator que separa os brasileiros acima e abaixo do 10º e do 90º percentil da renda. Os resultados obtidos podem contribuir com o entendimento da dinâmica da renda com o consumo no Brasil, direcionando futuros estudos para a questão da distribuição dos recursos e seus impactos no desenvolvimento econômico.Item Acesso aberto (Open Access) Efeitos do crescimento da renda e do bem-estar multidimensional nos índices de pobreza e desigualdade do Brasil: uma análise dos anos de 2004- 2008 e 2016-2019(Universidade Federal de Alfenas, 2021-05-18) Neves, Otávio Junio Faria; Silva, Ana Márcia Rodrigues Da; Santoyo, Alain Hernández; Borges, Michelle Da SilvaNo início do século XXI, o estudo sobre a relação triangular entre crescimento econômico, pobreza e desigualdade ganha destaque nos debates e trabalhos acadêmicos. O debate principal era de que forma o crescimento poderia reduzir a pobreza e desigualdade, tema conhecido como crescimento pró-pobre. De acordo com a literatura desta temática, é exclusivamente o crescimento da renda que explica os resultados dos indicadores sociais. Contudo, além de estudar a pobreza e a desigualdade exclusivamente pela variável renda, estes índices também podem ser estudados pelas abordagens das necessidades e capacitações básicas, que proporcionam uma análise mais ampla para a pesquisa. Conforme essas perspectivas, a pobreza é caracterizada em termos de bem-estar multidimensional e as dimensões como educação, saúde e trabalho devem ser abordadas. Desta maneira, esta pesquisa tem como objetivo analisar os efeitos do crescimento da renda e do bem-estar multidimensional nos índices de pobreza e desigualdade do Brasil no período de 2004-2008 e 2016-2019. Para alcançar o objetivo central deste estudo foram estimados os índices de Ravallion e Chen e de Kakwani e Pernia, além da Taxa de crescimento equivalente a pobreza (PEGR) através dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2004 e 2008 e da PNAD Contínua (PNADC) de 2016 e 2019. Concluiu-se por meio dos testes de crescimento pró-pobre que, o crescimento da renda afetou positivamente os indicadores de pobreza e desigualdade no período de 2004-2008, diferentemente de 2016-2019. Em contrapartida, o crescimento do bem-estar multidimensional afetou negativamente os indicadores nos dois períodos de investigação. Ademais, verificou-se que a influência do crescimento da renda é mais eminente em período de crescimento econômico, diferentemente de período de crise econômica. Por outro lado, pela análise multidimensional, observou-se que tanto em um período de alto ou baixo crescimento, os resultados do crescimento do bem-estar multidimensional tendem a não favorecer os pobres. Os resultados demonstram que são necessárias políticas públicas que tencionem o enfrentamento da pobreza e desigualdade no país, com intuito de garantir as capacitações e necessidades básicas da sociedade brasileira.Item Acesso aberto (Open Access) Impactos da estrutura demográfica nas emissões de CO2 associadas ao consumo de energia no Brasil (2002-2016)(Universidade Federal de Alfenas, 2020-07-10) Prado, Jamaika; Santoyo, Alain Hernández; Siviero, Pamila Cristina Lima; Silva, Christian Luiz DaAs mudanças na estrutura demográfica e seus efeitos sobre a economia despertaram interesse da comunidade científica e da sociedade nos últimos anos. A discussão se dá sob a perspectiva de que as mudanças demográficas devem impactar o crescimento econômico, o mercado de trabalho, os sistemas de saúde e previdenciário, além de influenciar o consumo, sobretudo, o consumo de energia. Estas transformações, na estrutura etária da população, estão ocorrendo em diferentes partes do mundo e seus impactos sobre o consumo de energia e emissões de poluentes têm sido debatidos entre pesquisadores. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo analisar os impactos da estrutura demográfica nas emissões de dióxido de carbono (CO2), associados ao consumo de energia no Brasil, através de um painel de dados com as 27 unidades federativas, entre os anos de 2002-2016. Para tanto, foi utilizado um modelo de regressão em dois estágios que permitiu que o efeito total da estrutura etária nas emissões fosse dividido em efeito direto e efeito indireto. Esse procedimento possibilitou a aplicação do método Generalized Method of Moments (GMM), o qual foi utilizado para controlar aspectos relacionados à endogeneidade das variáveis do modelo. Os resultados obtidos demonstram que as proxys das variáveis de estoque de capital físico per capita e estoque de capital humano contribuem para o crescimento econômico, por outro lado, a relação entre a proporção da população em idade ativa (PIA) e o crescimento econômico foi negativa. Com relação a função de emissões de dióxido de carbono, a PIA se relaciona negativamente com as emissões, enquanto a relação do crescimento econômico, consumo de energia e desmatamento com as emissões de CO2 foi positiva. Portanto, o efeito direto da população em idade ativa (PIA) nas emissões de CO2 foi negativo, enquanto o efeito indireto depende do nível de renda per capita, uma vez que há evidências da Curva Ambiental de Kuznets (CAK) para emissões para a amostra analisada. Para o atual estágio de crescimento econômico, o efeito total está associado positivamente com a PIA, uma vez que as emissões relacionadas à PIA se apresentam como uma curva crescente e monotônica com o crescimento da renda per capita.Item Acesso aberto (Open Access) O desenvolvimento urbano-rural: uma análise Brasil-China(Universidade Federal de Alfenas, 2024-02-06) Souza Neto, Homero Antunes De; Gambi, Thiago Fontelas Rosado; Martins, Nildred Stael Fernandes; Cantelmo, Weslley Antonio Tadeu MonteiroAo se fazer uma investigação sobre o desenvolvimento urbano-rural no Brasil, nota-se que há uma certa independência dos estudos sobre o urbano e sobre o rural, desencadeando na carência de uma linha de pesquisa consolidada do fenômeno urbano-rural em conjunto. Ou seja, há uma certa fragmentação dos estudos de objetos relacionados. Desse modo, na tentativa de complementar os esforços produzidos por teóricos brasileiros em uma perspectiva relacional do fenômeno urbano-rural, este estudo utiliza formulações chinesas como potenciais referências. Afinal, além do desenvolvimento urbano-rural chinês ser uma rica experiência, dado que o país asiático já implementou algumas políticas quanto a esse tema, o debate feito naquele país também compõe análises que parecem complementares as brasileiras. A título de exemplo - diferente de certas teses inseridas no debate feito no Brasil e que avaliam a coordenação como mecanismo de movimentação de algumas ações políticas em prol do desenvolvimento das áreas urbanas e rurais – certas formulações chinesas tratam a coordenação como peça central do tema analisado por esse estudo, integrando todos os esforços das duas áreas no planejamento e operação do desenvolvimento de ambas as áreas. Partindo desses aspectos, o propósito do presente trabalho é fazer uma revisão bibliográfica do debate feito nos dois países, uma sistematização da revisão bibliográfica de cada debate, e, por fim, uma análise comparativa destas sistematizações a fim de expor os pontos onde o debate chinês pode complementar o brasileiro.